Ansiedade Generalizada
A Ansiedade Generalizada apesar de provocar vários
sintomas físicos bastante perturbadores - espasmos e tremores, tensão muscular,
fadiga, falta de ar, taquicardia, sudorese, secura da boca, tontura, náusea,
diarréia, ondas de calor e arrepios de frio, micção freqüente, dificuldade de
concentração, nervosismo, insônia, irritabilidade, dificuldades para engolir, o
que tem relevo é a preocupação excessiva sobre questões diversas, como a
incapacidade de enfrentar determinado problema, receio de desempenho
ineficiente, preocupações somáticas difusas, não estando relacionada à
expectativa de ter ataques de pânico.
Existe ansiedade e preocupação persistente ( por pelo
menos 6 meses e na maioria dos dias) e excessiva com diversos acontecimentos ou
atividades (desempenho escolar ou profissional, p.ex.) É comum encontrar-se
três dos seguintes seis sintomas:
• Nervos à flor da pele ou inquietação
• Cansaço fácil
• Dificuldade de concentração ou "brancos" na
mente
• Irritabilidade
• Tensão muscular
• Perturbação do sono
Pânico
Os estados de ansiedade respondem por 8% de todos os
pacientes ambulatoriais (Lader e Marks - 1971). De acordo como (*)DSM-IV os
estados de ansiedade são classificados em dois tipos:
1- O ataque de pânico e/ou agorafobia;
2- Ansiedade generalizada.
Os ataques de pânico são periódicos, podendo ocorrer
inesperadamente e em quase todas as situações. Esses ataques consistem em um
sentimento intenso de apreensão ou fim iminente, tem início repentino e estão
vinculados a uma ampla variedade de sensações físicas perturbadoras - dispnéia,
palpitações, dores no peito, sensação de asfixia, formigamento das mãos e pés,
ondas de frio e calor, sudorese, sensação de desmaio, tremores e sentimentos de
irrealidade.
Uma proporção substancial de indivíduos acometidos
destes transtornos, vivenciam os dois tipos de ansiedade (Pânico e Ansiedade
Generalizada)
Agorafobia
A presença da agorafobia é identificada quando há
extremo desconforto em situações onde possa ser complicado ou embaraçoso escapar
e/ou onde o auxílio pode não estar disponível num possível ataque de pânico.
Essas situações incluem:
Estar dentro ou fora de casa desacompanhado, permanecer
em filas, andar de elevador, ficar em congestionamentos no trânsito, viajar de
ônibus, trem, avião, carro, passar por pontes. Nota-se também um comportamento
de evitação dessas situações ou lugares e ainda a restrição gradual de
itinerários.
As situações descritas também são encontradas nas
Fobias Simples e Social, assim o diagnóstico diferencial sempre será
fundamental.