31 outubro, 2020

Meu Aniversário em meio a pandemia 31 Outubro 2020



E afinal como foi o Aniversário da bruxinha Helga em 31 de outubro  e em plena pandemia ...as fotos dão detalhes de como foi a festa sem convidados presentes mas levando todos familiares e amigos no meu coração obvio!


Comecei assim sentada para este banquete que Deus preparou !

 Lindo .Canto da Lagoa, Floripa SC !



Havia de tudo e nas mais variadas cores ...logico enquanto olhava lembrei da Família e Amigos pois viajam em meu coração



Que tal uma fuga neste barco ??....só não sei pra onde nesta pandemia ...a Ilha da Magia é a melhor opção !



Decoração da festa ..O que acham ??? 

Mais que perfeita pois feita por Deus !




Just for You and Me !.... Trono mais que Special ...com certeza.




Quando Deus presenteia é assim ..e muitos não aceitam esta maravilha .

 Canto da Lagoa,Floripa ,SC



Sempre presente meu eterno Amor e Príncipe Zimmermann !




Sou um mosaico de paixões, sentimentos, medos, angustias e mistérios...

Mais um ano se passou.


Tantas esperanças e sonhos


Acompanharam-me.


Muitos se realizaram


E outros tantos se adiaram.


Mas o importante é que


 Eu continue num fascinante


Processo de crescimento,...


Por fora e por dentro.


Photos text  by Helga

Floripa 2020

30 outubro, 2020

"Viver dói, se não está doendo você não está vivendo".

 


"Viver dói, se não está doendo você não está vivendo".

 

Dói um pouquinho, não há como evitar.

A vida não vem com um manual de instrução. É preciso viver cada dia com o ônus e o bônus dos erros e acertos. A vida é caminho que segue em frente... sempre! A beleza é amadurecer com sensibilidade sem enrijecer o coração. E crescer, muitas vezes, é um processo doloroso e belo.

Amadurecer é assumir as rédeas da própria vida, não como vítima ou vilão, mas como protagonista da sua história e escolhas.

Não ousar viver os desafios da vida gera imaturidade e comodismo. A felicidade está no caminho e no caminhar e não no final.

Como Kell Smith nos diz em sua música: "É que a gente quer crescer, e quando cresce quer voltar do início. Porque um joelho ralado, dói bem menos que um coração partido." E nosso coração se parte por vários motivos...

Dói um pouco, mas depois passa. Não há como evitar pequenos traumas na vida, não dá para fugir de alguns joelhos ralados, do frio que cortou os lábios, do sol que queimou a pele .

Somos feitos de carne e osso, mas também de remendos, de células que renascem, se restituem e se reinventam.

Nosso coração se quebra às vezes, mas, aos poucos, vai se tornando uma obra de arte mais bela e resistente. Somos um mosaico de porcelana remendado com fios coloridos.

 Nosso olhar, depois de tantos deslizes e tropeços, deixa de ser ingênuo, mas depois, decidimos voltar a sermos sensíveis para poder saborear bem a vida.

Nessa fase a gente se torna sábio, somamos a alegria de viver e a bondade com a firmeza nos passos.

Imergimos na vida sem tantas máscaras e amarras, com intenções verdadeiras, mas filtrando o que não nos acrescenta, o que limita os voos mais altos.

Olhamos com doçura, já não evitamos quedas, não queremos viver numa bolha que nos surrupia a própria vida, já sabemos nos cuidar sozinhos. Respiramos fundo, temos paciência com o tempo de cicatrização de uma ferida, tropeçamos e levantamos de imediato, limpando a poeira do corpo e seguindo em frente.

Já não temos mais medo de nos machucar, temos medo de tornar a vida menor do que poderia ser.

Para aprendermos a andar de bicicleta sem rodinhas, caímos algumas vezes, nos esfolamos, choramos, mas depois, podemos voar, sermos livres e descobrirmos o mundo, o nosso mundo.

Ficam marcas na pele, emendas nos ossos, cicatrizes nos músculos. Ficam histórias na memória, aventuras e aprendizados. Fica coragem, amor e gratidão no nosso coração.

É melhor que doam um pouco alguns desses nossos passos e tropeços, é melhor que, por vezes, armemos nossa alma sobre um formigueiro, para em seguida, fecharmos o acampamento e irmos embora encontrar uma paragem em que a nossa alma possa ficar um pouco mais e se perder na imensidão de si mesma.

É melhor que erremos para depois acertar, é melhor que experimentemos antes de evitar, é melhor que amemos antes de nos transformarmos num autômato que passa pela vida sem se sujar.

Esquecemos de ser leves e nos tornamos pesados a nós mesmos e ao outro. A liquidez dos tempos atuais e das relações tão efêmeras provocam uma nostalgia do passado.

 Muitas vezes criamos expectativas em relação às pessoas, e elas nem imaginam que as temos. Nós mesmos não seríamos capazes de vivê-las. Transferimos a responsabilidade pelas nossas frustrações às pessoas.

Dói um pouco, mas depois passa.

"Viver dói, se não está doendo você não está vivendo".

Text : Carpinejar

Photo by Helga : Candy 


17 outubro, 2020

Pandemia e Mascaras!

 


Pandemia e Mascaras!


 "Eu tenho usado uma máscara quando exigido nas lojas (e cancelando minhas viagens e encontro com amigos e familiares) desde março, quando essa coisa toda começou. Não consigo entender como o fato de se preocupar com os outros para o bem comum agora está sendo ridicularizado por alguns que estão chamando isso de “viver com medo”...

 Quando uso uma máscara sobre o nariz e a boca em público e em lojas, supermercados, farmácias, escritórios e demais locais, quero que entendam o seguinte: 

Tenho educação suficiente para saber que posso ser assintomático e ainda assim transmitir o vírus a você.

  Não, eu não “vivo com medo” do vírus; só quero ser parte da solução, não do problema.

  Não sinto que o “governo me controla”. Eu me sinto responsável, contribuindo para a segurança em nossa sociedade e quero ensinar o mesmo aos outros.

  Se todos pudéssemos nos colocarmos no lugar dos outros, o mundo inteiro seria um lugar muito melhor. Isso se chama EMPATIA

  Usar máscara não me deixa fraco, assustado, estúpido ou mesmo “controlado”. Isso me torna carinhoso e responsável.

  Quando você pensar sobre sua aparência, desconforto ou opinião de outras pessoas sobre você, imagine um ente querido - um filho, pai, mãe, avô, tia, tio ou até mesmo um estranho - colocado em um respirador, sozinho, sem você ou qualquer família membro autorizado ao lado da cama ... Pergunte a si mesmo se você poderia tê-los ajudado um pouco usando uma máscara."

 

Postei ...... pois faço destas as minhas palavras!

Helga Zimmermann

Florianópolis 16 outubro 2020

 



01 outubro, 2020

Aprendi com os Ipês...

 


Aprendi com os Ipês...

 

Eles têm tanto a nos ensinar.

Para florescer, eles precisam perder todas as suas folhas, secam, atravessam o frio e a falta de chuvas, passam por condições extremas, enfrentam o inverno bravamente e quando todos pensam que eles estão quase morrendo, eles desabrocham suas flores lindas, mostrando que estão mais vivos que nunca, dizendo que temos sempre que ter esperanças e fé.

Assim como os ipês, na vida de cada um há sempre aquele período que não é nada fácil. Enfrentamos os nossos inversos e secas, suportamos os anseios, as incertezas, os medos e sofrimentos e quando estamos quase perdendo as forças, quando perdemos nossas folhas e flores,

chega Deus e nos banha com aquele raio de sol que abre um caminho de luz até o nosso coração, fortalecendo nossas raízes e despertando-nos novamente para a vida, indicando que chegou o tempo de florescer novamente. Somos como vaso novo nas mãos do Oleiro.

Aprendi isso vendo os Ipês: A beleza da vida, precisa muitas vezes passar por dias desertos, noites frias, tardes solitárias e doses cinza de desgosto e tristeza, para então desabrochar a alma e deixar o coração florir em vivas cores de alegrias, graças e amor. A espera por florescer, compensa qualquer desafio.

 Cada flor consola qualquer dor. Somos esse testemunho, somos essa semente, somos aqueles que prosperam e geram bons frutos ao final de cada passagem, pois a fé é certeza de que a chuva de bênçãos sempre vem para nos fazer avivar, florar e colorir a vida com as riquezas, belezas e triunfos com que nosso Deus nos presenteia.

 

Texto : Cleonio Dourado   

Foto :  by Helga