23 maio, 2018

O AMOR É O MELHOR CICATRIZANTE DO MUNDO !





O AMOR É O MELHOR CICATRIZANTE DO MUNDO!


Dói quando a gente se engana com alguém, quando a vida diz não, quando perdemos as pessoas. 

Dor física a gente combate com analgésico, dor da alma a gente cura com amor.

Existem vários tipos de dores, de ferimentos e de machucados. Há dores que vêm de fora, há dores que vêm de dentro.

Fato é que as dores invisíveis, muitas vezes, serão muito mais fortes e duradouras do que as dores físicas, porque elas envolvem emoções, sentimento, lembranças, culpa, remorso e decepção.

Dói quando a gente se engana com alguém que se mostra, com o tempo, como uma pessoa totalmente oposta ao que esperávamos.

Pior é que, enquanto o outro ainda finge ser quem não é, a gente se abre e compartilha tudo, a gente se abre e se doa.

Então, de repente, o outro usa contra nós tudo aquilo que lhe oferecemos, distorcidamente, cruelmente, covardemente. 
Dói.

Dói quando a vida diz não, quando os sonhos se apequenam, quando a vida não dá certo.

A gente estuda e se prepara e não passa no vestibular ou no tão sonhado concurso.

A gente atravessa as etapas de uma seleção de emprego até o fim e não é chamada.

A gente idealiza planos para os filhos e eles caminham do lado contrário. Tanta coisa não dá certo, tantos imprevistos – muitos deles desagradáveis.
Dói.

Dói quando o relacionamento amoroso não dá certo, quando o rompimento é a única saída de uma situação que não mais se suporta.

 Todos queremos que a vida a dois dê certo, porque nos esforçamos, suamos e nos dedicamos ao outro com verdade e inteireza.

Daí o retorno não vem, os olhos fitam o vazio de uma entrega sem sentido, desvalorizada e unilateral.
Dignidade nula, sentindo-nos um nada, resta-nos partir.
Dói.

Dói perder pessoas; a alma se fere com a ausência de quem tanto amávamos. Vivemos e vamos acumulando gente que chega e gente que se vai.

Por mais que saibamos da finitude da vida, parece que nunca estamos preparados para enfrentar a dor do luto, por nossos queridos, por nossos animaizinhos de estimação, enfim, por todos aqueles cuja presença deixava o dia mais bonito.
Dói.

Nesses momentos, teremos que enfrentar muita escuridão e desesperança de forma solitária, no sentido de que se trata de uma jornada muito íntima e pessoal.

Ainda assim, olhar para o lado e sentir o amor de quem sempre esteve ali do nosso lado e sempre estará, com acolhimento verdadeiro e afeição sincera, será essencial na cicatrização de nossas feridas emocionais.
Porque não há nada que possua o poder de cura que o amor irradia.

Dor física a gente combate com analgésico, dor da alma a gente cura com amor.
Sempre o amor.

19 maio, 2018

Royal Wedding In Pictures of Prince Harry and Meghan Markle - 19 May 2018 at Windsor Castle in the United Kingdom




Queen Elizabeth II, conferred upon him the title of Duke of Sussex and upon Markle the title of Her Royal Highness The Duchess of Sussex, effective on marriage






Queen Mary's diamond bandeau tiara, which was made in 1932.With a center brooch of 10 diamonds dating back to 1893, features a band of 11 sections of diamonds and platinum.









16 maio, 2018

Sentir-se mal ou triste não te torna mais fraco e sim mais humano !




Sentir-se mal ou triste não te torna mais fraco e sim mais humano.


O sofrimento não deve ser temido e sim encarado, sentido, vivenciado, para que o entendamos e consigamos conviver com ele, superando-o aos poucos.

Existe uma mania de as pessoas quererem parecer fortes o tempo todo, como se tristeza fosse fraqueza, como se não pudéssemos nos sentir mal de vez em quando.

Não somos obrigados a sorrir o tempo todo, isso não existe, ninguém consegue ser feliz desde o amanhecer ao anoitecer.

O dia é carregado de surpresas, que nem sempre são boas. Além disso, a gente também fica amuado sem uma razão específica.

Há dias em que a gente acorda mais cabisbaixo, sem ânimo, sem nem saber o porquê daquilo que se sente.

Talvez acumulemos tantas decepções e dissabores ao longo de nossa jornada, que chega uma hora em que tudo acaba pesando.

Trata-se de uma questão de sobrevivência emocional, pois, caso deixássemos enterrado o que entristece, sem enfrentar e sentir aquilo alguma vez na vida, muito provavelmente iríamos explodir e implodir em algum momento.

Isso ainda fica pior em meio a essa ditadura da felicidade que os meios midiáticos e as redes sociais nos impõem, através de propagandas que atrelam a felicidade ao consumo desenfreado e de postagens de gente feliz, rica, bonita e viajada.

Então, como nos é praticamente impossível alcançar aquele patamar material exorbitante veiculado diariamente, acabamos, muitas vezes, sentindo-nos menos capazes, menos afortunados.

Sem contar o tanto de batalhas que cada um de nós enfrenta nessa lida cotidiana.

Não adianta, não há pílula, viagem, roupa ou smartphone capaz de afastar de nós a tristeza, a não ser o enfrentamento do que nos abala, para que reelaboremos, dentro de nós, os sentimentos e os afetos que nos constituem a essência.

O sofrimento não deve ser temido e sim encarado, sentido, vivenciado, para que o entendamos e consigamos conviver com ele, superando-o aos poucos.

É assim que ele nos transforma, tornando-nos mais fortes e seguros quanto ao que necessitamos para continuar prosseguindo.

Às vezes, você pode ficar triste, sim, pode se sentir mal, desanimado e sem vontade de ver ninguém.

Mergulhar na tristeza, sem demora exagerada, traz entendimento e liberta, reorganizando os sentimentos, de maneira a nos trazer de volta a luz da esperança.

Ninguém é fraco por se sentir triste algumas vezes; trata-se, simplesmente, de uma de nossas características humanas. 

Não podemos nos demorar na tristeza, mas é essencial vivenciá-la, quando necessário, para que não acumulemos pesos inúteis em meio à esperança que nos motiva diariamente.


Text: Marcel Camargo

04 maio, 2018

Zygmunt Bauman - Vivemos tempos líquidos. Nada é para durar !




Zygmunt Bauman: Vivemos tempos líquidos. Nada é para durar!


O sociólogo polonês Zygmunt Bauman é um dos intelectuais mais respeitados da atualidade. Aos 87 anos, seus livros venderam mais de 200 mil cópias. Um resultado e tanto para um teórico. Entre eles, “Amor liquido” é talvez o livro mais popular de Bauman no Brasil.

 É neste livro que o autor expõe sua análise de maneira mais simples e próxima do cotidiano, analisando as relações amorosas e algumas particularidades da “modernidade líquida”.

Vivemos tempos líquidos, nada é feito para durar, tampouco sólido. Os relacionamentos escorrem das nossas mãos por entre os dedos feito água.

Bauman tenta mostrar nossa dificuldade de comunicação afetiva, já que todos querem relacionar-se.
Entretanto, não conseguem, seja por medo ou insegurança. O autor ainda cita como exemplo um vaso de cristal, o qual à primeira queda quebra.

 As relações terminam tão rápido quanto começam, as pessoas pensam terminar com um problema cortando seus vínculos, mas o que fazem mesmo é criar problemas em cima de problemas.

É um mundo de incertezas, cada um por si. Temos relacionamentos instáveis, pois as relações humanas estão cada vez mais flexíveis. Acostumados com o mundo virtual e com a facilidade de “desconectar-se”, as pessoas não conseguem manter um relacionamento de longo prazo.

É um amor criado pela sociedade atual (modernidade líquida) para tirar-lhes a responsabilidade de relacionamentos sérios e duradouros. Pessoas estão sendo tratadas como bens de consumo, ou seja, caso haja defeito descarta-se - ou até mesmo troca-se por "versões mais atualizadas".

O romantismo do amor parece estar fora de moda, o amor verdadeiro foi banalizado, diminuído a vários tipos de experiências vividas pelas pessoas as quais se referem a estas utilizando a palavra amor. Noites descompromissadas de sexo são chamadas “fazer amor”.

Não existem mais responsabilidades de se amar, a palavra amor é usada mesmo quando as pessoas não sabem direito o seu real significado.
Ainda para tentar explicar a relações amorosas em “Amor Líquido”, Bauman fala sobre “Afinidade e Parentesco.” O parentesco seria o laço irredutível e inquebrável. É aquilo que não nos dá escolha.

 A afinidade é ao contrário do parentesco. Voluntária, esta é escolhida. Porém, e isso é importante, o objetivo da afinidade é ser como o parentesco.
Entretanto, vivendo numa sociedade de total “descartabilidade”, até as afinidades estão se tornando raras.

Bauman fala também sobre o amor próprio: o filósofo afirma que as pessoas precisam sentir que são amadas, ouvidas e amparadas. Ou precisam saber que fazem falta.

Segundo ele, ser digno de amor é algo que só o outro pode nos classificar. O que fazemos é aceitar essa classificação.

Mas, com tantas incertezas, relações sem forma - líquidas - nas quais o amor nos é negado, como teremos amor próprio?

 Os amores e as relações humanas de hoje são todos instáveis, e assim não temos certeza do que esperar. Relacionar-se é caminhar na neblina sem a certeza de nada - uma descrição poética da situação.


text : GISELI BETSY

01 maio, 2018

Aprendi a não bater de frente com quem só entende o que lhe convém !



Aprendi a não bater de frente com quem só entende o que lhe convém!


Uma das coisas mais desagradáveis que ocorrem é sermos mal-entendidos, quando o outro deturpa nossas palavras ou nossas atitudes, descontextualizando-as e utilizando-as em proveito próprio, enquanto nos coloca como o vilão da história.
 A gente acaba até ficando sem saber se nós é que não soubemos nos colocar ou se o outro é que não sabe interpretar um texto.
Infelizmente, quanto mais tentarmos provar o nosso ponto de vista, quanto mais nos explicarmos, pior ficaremos, porque quem não entende da primeira vez raramente compreenderá dali em diante.
Quem se faz de bobo e de vítima jamais será capaz de assumir seus erros, de se responsabilizar por seus atos, de se colocar no lugar de alguém. Tentar fazê-los enxergar além de seu umbigo é inútil.
Na verdade, teremos que sempre ser verdadeiros e claros, com todo mundo, pois, assim, quem nos conhece de fato e gosta de nós não se abalará com as maledicências que alguém tentar espalhar sobre nossa pessoa.
Temos que ter a tranquilidade de que vivemos de acordo com o que somos, sem dissimulações e meias verdades, para que a mentira alheia não nos atinja nunca, tampouco possa ser levada em conta por quem nos é importante.
Eu costumava bater de frente, quando entendiam errado o que eu dizia, quando maldiziam minhas atitudes. 
Hoje, não perco mais tempo tentando provar nada a ninguém, de jeito nenhum. 
O meu tempo é por demais precioso e resolvi aproveitá-lo fazendo o que eu gosto, junto com quem me faz bem.
Hoje, tenho a certeza de que muitas pessoas só entenderão aquilo que quiserem e da maneira que melhor lhes convier.
Não importa o que eu diga ou o que eu faça, muitas pessoas somente interpretarão minha vida de acordo com o nível de percepção delas mesmas, para que possam se justificar através dos erros que transferem ao mundo – segundo elas mesmas, elas nunca erram.
Não tenho muito tempo livre, portanto, não gastarei mais energia com quem não merece.
Vivamos!

Text:  Marcel Camargo