De todas as
disciplinas que precisei estudar em minha vida acadêmica, aquela que sempre me
chamou a atenção foi a Língua Portuguesa, com toda a complexidade de sua
gramática.
A gramática
tem seus “porquês”, sua pontuação, seus plurais, suas variáveis, exceções,
conceitos, seus tempos verbais. Hoje, depois de alguns anos fora dos bancos
acadêmicos, comparo a gramática à vida.
Percebo que
conjuguei minha vida no tempo errado, continuei no pretérito
mais-que-imperfeito, pulei o presente e hoje me dei conta que o que era futuro,
já passou. Errei ao empregar a pontuação... Utilizei muitas interrogações,
esqueci de empregar as exclamações, busquei os modelos existentes e suas aspas
e talvez tenha me perdido totalmente na aplicação das vírgulas e do ponto final...
Inverti suas aplicações, utilizei vírgulas onde o mais correto seria um ponto
final.
Hoje tento
esquecer os “porquês”, procuro empregar a pontuação correta, sigo minhas
próprias regras, analiso as minhas exceções, minhas variáveis... Transformo em
gerúndio, imperativo ou condicional.
Vou além das minhas reticências... Ainda
não descobri o sujeito oculto da minha história, mas aprendi a conjugar minha
vida no tempo correto e ter a certeza que, a vida é bem maior que nossas regras
gramaticais...
Poema amiga Fernanda
Kfuri
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