O AMOR É O MELHOR CICATRIZANTE DO MUNDO!
Dói quando a gente
se engana com alguém, quando a vida diz não, quando perdemos as pessoas.
Dor
física a gente combate com analgésico, dor da alma a gente cura com amor.
Existem vários tipos
de dores, de ferimentos e de machucados. Há dores que vêm de fora, há dores que
vêm de dentro.
Fato é que as dores
invisíveis, muitas vezes, serão muito mais fortes e duradouras do que as dores
físicas, porque elas envolvem emoções, sentimento, lembranças, culpa, remorso e
decepção.
Dói quando a gente
se engana com alguém que se mostra, com o tempo, como uma pessoa totalmente
oposta ao que esperávamos.
Pior é que, enquanto
o outro ainda finge ser quem não é, a gente se abre e compartilha tudo, a gente
se abre e se doa.
Então, de repente, o outro usa contra nós tudo
aquilo que lhe oferecemos, distorcidamente, cruelmente, covardemente.
Dói.
Dói quando a vida
diz não, quando os sonhos se apequenam, quando a vida não dá certo.
A gente
estuda e se prepara e não passa no vestibular ou no tão sonhado concurso.
A gente atravessa as
etapas de uma seleção de emprego até o fim e não é chamada.
A gente idealiza planos para os filhos e eles
caminham do lado contrário. Tanta coisa não dá certo, tantos imprevistos –
muitos deles desagradáveis.
Dói.
Dói quando o
relacionamento amoroso não dá certo, quando o rompimento é a única saída de uma
situação que não mais se suporta.
Todos queremos que a vida a dois dê certo,
porque nos esforçamos, suamos e nos dedicamos ao outro com verdade e inteireza.
Daí o retorno não vem, os olhos fitam o vazio
de uma entrega sem sentido, desvalorizada e unilateral.
Dignidade nula,
sentindo-nos um nada, resta-nos partir.
Dói.
Dói perder pessoas;
a alma se fere com a ausência de quem tanto amávamos. Vivemos e vamos
acumulando gente que chega e gente que se vai.
Por mais que
saibamos da finitude da vida, parece que nunca estamos preparados para
enfrentar a dor do luto, por nossos queridos, por nossos animaizinhos de
estimação, enfim, por todos aqueles cuja presença deixava o dia mais bonito.
Dói.
Nesses momentos,
teremos que enfrentar muita escuridão e desesperança de forma solitária, no
sentido de que se trata de uma jornada muito íntima e pessoal.
Ainda assim, olhar para o lado e sentir o amor
de quem sempre esteve ali do nosso lado e sempre estará, com acolhimento
verdadeiro e afeição sincera, será essencial na cicatrização de nossas feridas
emocionais.
Porque não há nada que possua o poder de cura que o amor irradia.
Dor física a gente combate com analgésico, dor
da alma a gente cura com amor.
Sempre o amor.
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