O rompimento da
barragem de Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019, resultou em um dos maiores
desastres com rejeitos de mineração no Brasil.
A barragem classificada como de "baixo risco" e "alto
potencial de danos", era controlada pela Vale S.A. estava localizada no
ribeirão Ferro-Carvão, na região de Córrego do Feijão, no município brasileiro
de Brumadinho, a 65 km da capital mineira, Belo Horizonte.
O rompimento resultou em um desastre de grandes proporções,
considerado como um desastre industrial, humanitário e ambiental,
com 134 mortos, 120
foram identificadas.
Outras 199 pessoas seguem desaparecidas, gerando uma calamidade
pública. ( em 05/02/2019 as 11:30 hs )
O desastre pode ainda ser
considerado o segundo maior desastre industrial do século e o maior acidente de
trabalho do Brasil.
O presidente da Vale, Fabio Schvartsman......assassino !
em entrevista coletiva salientou que na tragédia de Brumadinho
"o dano humano será maior", diferente do rompimento da barragem
de Bento Rodrigues, em Mariana, que também era controlada pela Vale S.A. e está
a menos de 200 quilômetros de Brumadinho.
A tragédia de Mariana, de 2015, é, até então, o mais grave desastre
ambiental da história provocado por vazamento de minério.
Nesta perspectiva, um
dos autores do relatório sobre barragem de minério intitulado Mine
Tailing Storage: Safety is no Accident, publicado pela Organização
das Nações Unidas (ONU), o geólogo Alex Cardoso Bastos, afirmou que
"a tragédia em Brumadinho estará, certamente, no topo dos maiores
desastres com rompimento de barragem de minério do mundo .
Lira Itabirana
O Rio? É doce.
A Vale? Amarga.
Ai, antes fosse Mais leve a carga.
Entre estatais E multinacionais.... Quantos ais !
A dívida interna.
A dívida externa
A dívida eterna
Quantas toneladas exportamos
De ferro?
Quantas lágrimas disfarçamos Sem berro
Em 1984, o poeta Carlos
Drummond de Andrade, mineiro de Itabira, publicou um poema que, de certa
maneira, já era uma profecia sobre o que ocorreria em 2015 Mariana e 2019 Brumadinho .
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